AS LIÇÕES IMPORTANTES DE NOSSO LAR

As lições importantes de Nosso Lar

As lições importantes de Nosso Lar

1. A vida continua após a morte.
2. No campo astral, perdemos apenas o corpo físico. Continuamos com as necessidades fisiológicas (fome, sede), sentimos frio ou calor, usamos roupas, nos alimentamos de comida líquida e sucos.
3. Nossos pensamentos e sentimentos continuam iguais, porque é preciso que trabalhemos para mudá-los, fazer a verdadeira mudança interior.
4. O perdão é a grande ação reformadora de todas as emoções. Mas existem outros princípios que ficam claros no livro, entre eles a fraternidade e a temperança,
5. André Luiz volta ao lar e vê que sua esposa casou novamente. A reação de ciúmes de AL leva-o de volta ao Umbral. Não é assim que agimos no dia a dia? Portanto, nossa frequência sintoniza faixas vibratórias umbralinas quando não cuidamos de nossos pensamentos e sentimentos.
6. Quando ele entende, tem a consciência de sua atitude desarmônica, volta ao lar, abençoa sua família e energiza a água, que vai curar o atual marido da viúva, é que ele demonstra ter aprendido sua grande lição. É a do desapego que traz a fraternidade. Esse aprendizado é reforçado em outro momento do livro-filme. Quando a mãe do instrutor Lísias, d. Laura, e suas irmãs, Iolanda e Judite,  se encaminham para o Departamento de Reencarnação, para mais uma jornada na Terra, não há tristeza pela temporária separação. Elas vão proporcionar uma família na Terra para receber Eloísa, a neta rebelde de d. Laura, para que ela possa mudar suas atitudes.
7. Ao voltar a Nosso Lar, André Luiz é recebido com alegria pelos instrutores e superiores por causa de sua atitude de perdão.
8. Ministério da União Divina. O livro e o filme o citam superficialmente. Mas ali é a grande passagem para a dimensão mental superior. É ali que integramos o Corpo Astral, quando não precisarmos mais do processo reencarnatório como caminho de aprendizado. Ou, como os esotéricos chamam, “a segunda morte”.
9. Emmanuel, mentor de Chico Xavier, que psicografou o texto, aparece no filme, embora não seja citado diretamente no livro (ele é autor do prefácio para apresentar André Luiz). Quando “Nosso Lar” foi lançado, em 1944, causou polêmica no meio espírita. A questão eram as revelações detalhadas sobre a vida numa cidade espiritual, embora Kardec não houvesse mencionado semelhante cenário. Com os anos, André Luiz foi sendo aceito, até ser reconhecido como o grande continuador do conteúdo da doutrina. Nesse ponto, a mediação de Chico Xavier e a presença das palavras de Emmanuel abriram caminho para a aceitação. Emmanuel oferece no prefácio de “Nosso Lar” um importante roteiro de vida para todos os trabalhadores:

Não basta investigar fenômenos, aderir verbalmente, melhorar a estatística, doutrinar consciências alheias, fazer proselitismo e conquistar favores da opinião, por mais respeitável que seja, no plano físico. É indispensável cogitar do conhecimento de nossos infinitos potenciais, aplicando-os, por nossa vez, nos serviços do bem.

O homem terrestre não é um deserdado. É filho de Deus, em trabalho construtivo, envergando a roupagem da carne; aluno de escola benemérita, onde precisa aprender a elevar-se. A luta humana é a sua oportunidade, a sua ferramenta, o seu livro.

O intercâmbio com o invisível é um movimento sagrado, em função restauradora do Cristianismo puro; que ninguém, todavia, se descuide das necessidades próprias, no lugar que ocupa pela vontade do Senhor.

André Luiz vem contar a você, leitor amigo, que a maior surpresa da morte carnal é a de nos colocar face a face com a própria consciência, onde edificamos o céu, estacionamos no purgatório ou nos precipitamos no abismo infernal; vem lembrar que a Terra é oficina sagrada, e que ninguém a menosprezará, sem conhecer o preço do terrível engano a que submeteu o próprio coração.

Guarde a experiência dele no livro d’alma. Ela diz bem alto que não basta à criatura apegar-se à existência humana, mas precisa saber aproveitá-la dignamente; que os passos do cristão, em qualquer escola religiosa, devem dirigir-se verdadeiramente ao Cristo, e que, em nosso campo doutrinário, precisamos, em verdade, do ESPIRITISMO e do ESPIRITUALISMO, mas, muito mais, de ESPIRITUALIDADE. (1)

(1) Nota atualizada. Este trecho do prefácio de Emmanuel foi tema de post no Blog AMA: https://amigosdaapometria.wordpress.com/2011/01/14/emmanuel-e-a-mudanca-interior/  

19/09/2010

Filed under: Perdão — by Edson Higo Do Prado @ 19:23

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